TRATAMENTO PÓS-COLHEITA NA EXTENSÃO DA VIDA ÚTIL DE MANDIOCA DE MESA POLPA BRANCA E AMARELA MINIMAMENTE PROCESSADA E FRIGOCONSERVADA
DOI:
https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v5i4.16005Resumo
A mandioca na forma processada vem sendo cada vez mais utilizada por produtores rurais, atacadistas e supermercados, uma vez que o consumidor atualmente leva mais em conta a praticidade dos minimamente processados comparativamente com o preço desses. Todavia um dos maiores entraves para a cultura ocorre em função da rápida deterioração fisiológica pós-colheita de suas raízes, principalmente por conta do aparecimento de estrias escuras. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência da coloração das raízes (branca e amarela) e do efeito de antioxidantes na conservação e vida útil de mandiocas de mesa na forma processada e armazenada sob refrigeração. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2x4x6, com três repetições e a parcela experimental composta por bandejas de 80g. A cada dois dias as amostras foram avaliadas quanto à perda de massa fresca, murchamento, deterioramento fisiológico pós-colheita, qualidade geral e acidez titulável. Houve efeito significativo dos fatores sobre as variáveis, perda de massa fresca, murchamento e acidez titulável com melhores médias nas amostras tratadas com ácido cítrico e branqueamento, as raízes de coloração branca mantiveram os melhores valores ao longo de todo o tempo de armazenamento, principalmente quanto à qualidade geral e a incidência de escurecimento, revelando potencial da variedade de cor branca em ser comercializada na forma processada e frigoconservada.
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