EXTENSÃO DA VIDA ÚTIL DE PITANGAS SUBMETIDAS AO TRATAMENTO COM CLORETO DE CÁLCIO
DOI:
https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v6i1.16608Resumen
A alta perecibilidade pós-colheita da pitanga pode ser influenciada pelo elevado conteúdo de água e à intensa atividade de enzimas que degradam a parede celular favorecendo o amaciamento da polpa e consequentemente a perda de qualidade após sua colheita. Visando controlar essas alterações o presente trabalho tem por objetivo avaliar o efeito do cloreto de cálcio no prolongamento da vida útil de pitangas o longo de doze dias de armazenamento a 10 ± 2°C e umidade relativa de 85 ± 5% com análises a cada três dias sobre as seguintes variáveis: perda de massa fresca, firmeza da polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, relação SS/AT, pH, ácido ascórbico e compostos fenólicos. O experimento foi conduzido em DIC em arranjo fatorial 5x4, isto é, cinco tempos de armazenamento e quatro tratamentos de CaCl2 com cinco repetições tendo na parcela 10 frutos pra análise. Independente da concentração de CaCl2 avaliada houve controle sobre o índice de maturação dos frutos e no consumo dos ácidos orgânicos (acidez e pH). Os frutos nos quais foram aplicadas as concentrações de 1 e 2% apresentaram menor perda de massa e mantiveram a firmeza da polpa e o conteúdo de sólidos solúveis com o tempo de armazenamento, contudo, o CaCl2 não promoveu alterações nos compostos bioativos dos frutos, os quais não diferiram em relação a testemunha quanto ao teor de ácido ascórbico e nos compostos fenólicos que reduziram com o avanço no tempo de armazenamento. A qualidade das pitangas foi preservada até o nono dia de armazenamento em relação aos seis dias verificados pelo tratamento controle evidenciando desta forma que o CaCl2 é uma técnica pós-colheita interessante e viável para a conservação desses frutos.
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