Avaliação estatística dos valores de umidade de grãos de milho entregues em uma unidade de recebimento de grãos no oeste do estado do Paraná

Autores

  • Carla Adriana Pizarro Schmidt
  • Thais Garrido
  • Tássio de Morais Garcia
  • Edward Seabra Junior
  • Genilso Gomes de Proença
  • José Airton Azevedo dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v6i5.18473
Agências de fomento

Resumo

O ponto de colheita do milho pode ser acompanhado por meio de uma alteração fisiológica da planta, que é o aparecimento da camada preta na ponta do grão. A necessidade de secagem dos grãos após a colheita é uma realidade, porém quanto mais úmido os grãos são colhidos mais descontos os produtores sofrem e mais energia é gasta para secagem do produto até os 11 % recomendados para a estocagem. A entrega de grãos de milho realizadas pelos produtores rurais a uma unidade de recebimento de grãos foi acompanhada e os dados foram submetidos a diversas análises estatísticas para se verificar o quanto esses dados estão distantes da umidade máxima de 23 % recomendada pela literatura para a colheita mecânica do produto. Observou-se muitos produtores entregando milho com teores mais elevados do que o desejável, sendo que nessa amostragem apresentada nesse artigo em 112 coletas feitas entre os meses de maio de junho de 2016 mais de 90 % dos produtores entregaram grãos com umidade superior a indicada, sendo que a média de umidade dos grãos entregues foi de 25,5 %. Acredita-se que uma maior conscientização dos agricultores e a busca pelo maior aproveitamento da secagem natural na lavoura e a colheita em teores mais adequados de umidade poderiam reduzir a energia gasta no processo de secagem.

Downloads

Publicado

15-12-2017

Como Citar

PIZARRO SCHMIDT, C. A.; GARRIDO, T.; DE MORAIS GARCIA, T.; SEABRA JUNIOR, E.; GOMES DE PROENÇA, G.; AZEVEDO DOS SANTOS, J. A. Avaliação estatística dos valores de umidade de grãos de milho entregues em uma unidade de recebimento de grãos no oeste do estado do Paraná. Acta Iguazu, [S. l.], v. 6, n. 5, p. 92–103, 2017. DOI: 10.48075/actaiguaz.v6i5.18473. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/18473. Acesso em: 18 abr. 2024.