FITOSSOCIOLOGIA DE COMUNIDADES DE PLANTAS DANINHAS NO CULTIVO DE CRAMBE, EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS ENTRE LINHAS E DENSIDADES POPULACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v6i2.17461Resumo
o crambe é uma opção para a rotação de cultura durante o inverno, para isso além do seu valor econômico, deve apresentar supressão nas plantas invasoras para o cultivo seguinte. Desta forma este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos de espaçamentos entre linhas e densidades populacionais na flora infestante na cultura do crambe cultivado no período de inverno, na região oeste do Paraná. Para utilizou-se um delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial, com dois espaçamentos entre linhas de semeadura 0,2 e 0,4 m e quatro densidades de semeadura 15, 25, 35 e 45 plantas por metro. Ao final do cultivo do crambe foi avaliado a fitossociologia infestante na cultura pela contagem das plantas contidas dentro da área conhecida. Após foi calculado a densidade, a frequência e a abundância relativa, que somado representam o índice de valor de importância de plantas daninhas (IVI). Os resultados mostram que existe uma ampla flora de plantas infestantes, com predomínio da família asteraceae. No espaçamento de 0,2 m a Coronopus didymus, Ipomea nil tiveram destaques, na densidade de 45 plantas m-1 maior IVI se deu também para a Ageratum conyzoides. Dentro do espaçamento de 0,4 várias daninhas se destacaram dentro das densidades de semeadura, mas a I. nil se destacou. Conclui-se assim que a I. nil é a principal daninha incidente no crambe, as densidades de semeadura não causaram interferência, e o espaçamento de 0,2m reduz a incidência de plantas invasoras, com predomínio daquelas prostadas e/ou rasteiras.
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