A complexidade poética de Antonin Artaud

contra a entropopsicotecnologia dos incendiários contemporâneos

Autores

  • Jan Clefferson Costa de Freitas Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v12i1.32154

Palavras-chave:

Filosofia, Guerra, Humanidades

Resumo

Neste artigo visamos realizar uma investigação arqueológica do cenário teatral dos criminosos de guerra. A tarefa parte do complexo poético de Antonin Artaud como princípio da crítica que perfaz o caminho desde o animismo à religião até chegar na ciência moderna. A conexão entre as humanidades e a tecnologia será examinada neste trabalho com o intuito de abstrair, a partir da sua complexidade, a materialização do espaço irônico-destrutivo onde reina a dupla maquinação artificial do fogo sacrificial, diagnosticado por Artaud. Para analisar e descrever os elementos deste campo de estudo filosófico, humanístico e tecnológico, também realizaremos uma conexão dialógica entre o teatro das ideias radicado no logos metafísico dos poetas e cientistas da natureza, que entre os séculos VI e V a. C. na Grécia, deram o impulso para se criar na lógica da cidade uma ideia de arte revolucionária, um evento estético que depois de dois milênios reverbera na obra de Edgar Morin, através do movimento denominado os caldos de cultura

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Publicado

13-06-2024

Como Citar

FREITAS, J. C. C. de. A complexidade poética de Antonin Artaud: contra a entropopsicotecnologia dos incendiários contemporâneos. Alamedas, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 77–93, 2024. DOI: 10.48075/ra.v12i1.32154. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/32154. Acesso em: 29 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos e Ensaios