Autoeficácia dos formandos de bacharelado de educação física em relação ao exercício profissional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36453/2318-5104.2019.v17.n1.p35
Agências de fomento

Palavras-chave:

Autoeficácia, Formação Inicial, Educação Física.

Resumo

Objetivo: analisar as crenças de autoeficácia dos formandos de Educação Física Bacharelado em relação ao exercício profissional. Métodos: adotou-se a metodologia quantitativa do tipo descritiva e inferencial. Participaram da amostra 44 acadêmicos de Educação Física Bacharelado regulamente matriculados no último ano do curso de uma instituição de ensino superior privada de Maringá (PR). Para coleta de dados foi utilizado a Escala de Autoeficácia na Formação Superior e um questionário sociodemográfico. Para verificar o nível de associação entre autoeficácia geral e variável sociodemográfica utilizou-se o teste de qui-quadrado, sendo que, para os demais dados foi utilizado a estatística descritiva. Foi adotado o nível de significância de p≤0,05. Resultados: A maioria dos acadêmicos é do sexo masculino (52,3%), do período matutino (59,1%) e estão engajados no estágio remunerado (77,3%) em um período específico do dia (43,2%). Quanto a complementação da formação em ações de pesquisa e extensão nota-se pouca participação dos acadêmicos, apenas 34,1% apontam ter participado de projeto de extensão e 47,7% relatam buscar cursos de atualização frequentemente ou sempre. Sobre os níveis de autoeficácia, nota-se que o maior índice está na regulação de formação profissional (md= 8,43) e o menor índice (md= 7,21) nas ações proativas, demonstrando que os acadêmicos do último ano apresentam dificuldade em aproveitar ou promover oportunidades de formação. Por fim, ao analisar o nível de associação entre a autoeficácia geral dos acadêmicos e as variáveis sócio demográficas investigadas, foi encontrada diferença significativa apenas em relação ao sexo (p≤ 0,05), demonstrando que as mulheres têm maior autoeficácia que os homens. Conclusão: Os acadêmicos apresentaram bons índices de autoeficácia, no entanto carecem de ações que fortaleçam posturas proativas frente às demandas da formação e profissão.

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Biografia do Autor

Ana Luiza Barbosa Anversa, Centro Universitário Metropolitano de Maringá (UNIFAMMA)

Doutora em Educação Física pelo Programa de Pós Graduação Associado UEM/UEL. Professora do curso de Educação Física do Centro Universitário Metropolitano de Maringá

Thais da Fonseca Mesquita, Centro Universitário Metropolitano de Maringá (UNIFAMMA)

Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitário Metropolitano de Maringá 

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Publicado

11.03.2019

Como Citar

ANVERSA, A. L. B.; MESQUITA, T. da F. Autoeficácia dos formandos de bacharelado de educação física em relação ao exercício profissional. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 17, n. 1, p. 35–44, 2019. DOI: 10.36453/2318-5104.2019.v17.n1.p35. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/21679. Acesso em: 14 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Formação e Desenvolvimento Profissional