Evolução dos homens e mulheres na prova de 100 metros rasos em todas as edições dos Jogos Olímpicos da Era Moderna
DOI:
https://doi.org/10.36453/cefe.2024.34051Palabras clave:
Desempenho Esportivo, Corrida, TreinamentoResumen
INTRODUÇÃO: O atletismo e a prova de 100 metros rasos é uma das principais provas dos Jogos Olímpicos, porém, pouco se sabe sobre a história e a evolução da modalidade.
OBJETIVO: O objetivo foi analisar a melhora do desempenho dos atletas e dos países na prova de 100 metros masculino e feminino.
MÉTODOS: A mostra foi composta por todos os 369 atletas que participaram de toda as finais dos jogos, nas 30 edições para os homens e 23 edições para as mulheres. Foram utilizados o tempo, em segundos, de todos os ganhadores da medalha de oura, prata e bronze de cada edição. Para a análise foi calculado a porcentagem de melhora de cada campeão e a média dos três primeiros colocadas em cada edição dos jogos em comparação ao campeão e a média dos três primeiros na primeira edição dos jogos. Também, foi analisado os países ganhadores das medalhas de ouro, prata e bronze.
RESULTADOS: A melhora do desempenho para o ouro em comparação ao tempo da primeira edição foi de 14,94% e para os três primeiros colocados foi de 15,93%. Para as mulheres, a melhora do ouro foi de 9,17% e para o pódio foi de 8,82%. Para os homens a edição de 2012 foi a que apresentou maior porcentagem de melhora, 19,75%, para o ouro e 20,75% para o pódio. Para as mulheres, a edição que apresentou melhor melhora no desempenho foi a edição de 1988 com uma melhora de 13,61% para a medalhista de ouro e 12,47%.
CONCLUSÃO: A melhora para os homens foi significativa tanto em conquistas de ouro quanto em resultados dos atletas no pódio durante os jogos olímpicos. Entre as mulheres, também houve um avanço considerável nesses aspectos. Os Estados Unidos permanecem como o país dominante na modalidade para ambos os sexos.
Descargas
Citas
BAUMAN, A. E.; KAMADA, M.; REIS, R. S.; TROIANO, R. P.; DING, D.; MILTON, K.; ... ; HALLAL, P. C. An evidence-based assessment of the impact of the Olympic Games on population levels of physical activity. The Lancet, v. 398, n. 10298, p. 456-64, 2021. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(21)01165-X
BROWN, A. M.; KENWELL, Z. R.; MARAJ, B. K.; COLLINS, D. F. “Go” signal intensity influences the sprint start. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 40, n. 6, p. 1142-8, 2008. DOI: https://doi.org/10.1249/MSS.0b013e318169770e1
FERNANDÉZ ABUÍN, J. P. Evolución y análisis de la salida agrupada en la carrera atlética de velocidad. PubliCE Standard, 445. Disponível em: https://g-se.com/evolucion-y-analisis-de-la-salida-agrupada-en-la-carrera-atletica-de-velocidad-445-sa-p57cfb27145f69 Acesso em: 22/08/2024.
FRAINER, D. E. S.; ABAD, C. C. C.; DE-OLIVEIRA, F. R.; PAZIN, J. Análise da produção científica sobre atletismo no Brasil: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 25, n. 1, p. 199-211, 2017. DOI: https://doi.org/10.31501/rbcm.v25i1.6217
GINCIENE, G. A evolução histórica da corrida de velocidade: um aprofundamento na prova dos 100 metros rasos. 2009. 194f. TCC (Graduação em Educação Física) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2009. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/119254
GINCIENE, G.; MATTHIESEN, S. Q. Fragmentos da história dos 100 metros rasos: teoria e prática. Coleção Pesquisa em Educação Física, v. 8, n. 3, p. 181-6, 2009. Disponível em: https://www.fontouraeditora.com.br/periodico/article/459
GINCIENE, G.; MATTHIESEN, S. Q. O sistema de partida em corridas de velocidade do atletismo. Motriz, v. 18, n. 1, p. 113-9, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1980-65742012000100012
HAUGEN, T.; SEILER, S.; SANDBAKK, Ø.; TØNNESSEN, E. The training and development of elite sprint performance: an integration of scientific and best practice literature. Sports Medicine, v. 5, n. 1, Article Number 44, 2019. DOI: https://doi.org/10.1186/s40798-019-0221-0
LANCELLOTTI, S. Olimpíada 100 anos: história completa dos Jogos. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
MAJUMDAR, A. S.; ROBERGS, R. A. The science of speed: determinants of performance in the 100 m sprint. International Journal of Sports Science & Coaching, v. 6, n. 3, p. 479-93, 2011. DOI: https://doi.org/10.1260/1747-9541.6.3.47
MATTHIESEN, S. Q. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MERO, A.; KUITUNEN, S.; HARLAND, M.; KYRÖLÄINEN, H.; KOMI, P. V. Effects of muscle-tendon length on joint moment and power during sprint starts. Journal of Sports Sciences, v. 24, n. 2, p. 165-73, 2006. DOI: https://doi.org/10.1080/02640410500131753
MILHEIRO, V. História do atletismo e olimpismo: a evolução das técnicas, dos equipamentos e dos regulamentos. In: Congresso de História e Desporto - Olimpismo. Anais… GHD: Universidade de Coimbra, 2012. p. 79-87. Disponível em: https://run.unl.pt/bitstream/10362/9717/1/livro%20atas%202012_1%20-%20Completo.pdf
OLIVEIRA, K. Como a evolução na construção de pistas auxiliou atletas a pulverizar recordes. Surto Olímpico: Revista Digital. Disponível em: https://www.surtoolimpico.com.br/2021/06/como-evolucao-na-construcao-de-pistas.html Acesso em: 8/11/2024.
PEREIRA, E. G. B.; PONTES, V. S.; RIBEIRO, C. H. de V. Jogos Olímpicos de Londres 2012: brasileiros e brasileiras em foco. Revista da Educação Física, v. 25, n. 2, p. 257-71, 2014. DOI: https://doi.org/10.4025/reveducfis.v25i2.23352
SALO, A.; BEZODIS, I. Which starting style is faster in sprint running standing or crouch start? Sports Biomechanics, v. 3, n. 1, p. 43-53, 2004. DOI: https://doi.org/10.1080/14763140408522829
STEFANYSHYN, D.; FUSCO, C. Increased shoe bending stiffness increases sprint performance. Sports Biomechanics, v. 3, n. 1, p. 55-66, 2004. DOI: https://doi.org/10.1080/14763140408522830
YALORIUS, N. (Org.). Os jogos olímpicos na Grécia Antiga. São Paulo: Odysseus, 2004.
ZANCA, R. The evolution of world records at 100-meter dash and the dynamics of the factors that influenced the sprinters' performance capacity. In: 5Th International Conference of Universitaria Consortium. Education for Health and Performance. Anais... Cluj-Napoca: EdLearning, 2019. Disponível em: http://www.edlearning.it/ebook/CX11.pdf
ZULUAGA, C. F. A.; RAMÍREZ, M. X. R.; BLANDÓN, C. A. O. Atletismo de pista olímpico: señales históricas. Lúdica Pedagógica, n. 25, p. 9-20, 2017. Disponível em: https://revistas.upn.edu.co/index.php/LP/article/view/7018
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Derechos de Autor Compartidos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los derechos de autor permiten descargar, compartir, copiar, distribuir, adaptar, transformar, exhibir y reproducir total o parcialmente el artículo para cualquier propósito legal, siempre que no tenga fines lucrativos y se cite la fuente.
Informamos que todo el contenido del texto publicado, así como sus posibles errores ortográficos y gramaticales, es de total responsabilidad de sus autores, sin que el Caderno de Educação Física e Esporte o nuestros Evaluadores Ad Hoc asuman ninguna implicación legal ni responsabilidad por posibles negligencias en el uso del idioma portugués o extranjero.