Nietzsche e a ética do esquecimento

Autores

  • Abraao Lincoln Costa

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v5i1.22776
Agências de fomento

Palavras-chave:

Nietzsche. Ética. Esquecimento histórico. Modernidade.

Resumo

Nietzsche nos diz que assim como toda vida orgânica não apenas necessita de luz, mas também da escuridão, esquecer torna-se uma ação precisa para o fortalecimento da vida. A partir dessa reflexão, o presente trabalho propõe analisar a tese nietzschiana do “esquecimento” enquanto força plástica [Plastiche kraft], capaz de libertar o homem dos sofrimentos decorrentes do excesso de memória. Dessa forma, veremos parte da crítica do filósofo feita ao sentido histórico da modernidade, denunciando-o então como uma doença histórica [Die historiche], em razão da incapacidade durante tal época de reconhecer suas falsas aplicações. Tempo ainda que mostrou-se incapaz de promover as devidas críticas ao mundo e a sociedade em geral, consagrando de forma restrita as conquistas do passado, além de expandi-las de maneira desmedida e universalizante.

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Publicado

01-07-2019

Como Citar

COSTA, A. L. Nietzsche e a ética do esquecimento. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 96–103, 2019. DOI: 10.48075/rd.v5i1.22776. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/22776. Acesso em: 23 abr. 2024.