Nietzsche:

a insatisfação como estímulo para a afirmação da vida

Autores

  • RICARDO RODRIGO FRANÇA DA SILVA Universidade Estadual do Oeste do Parana

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v8i1.28921

Resumo

Este artigo busca compreender como a insatisfação age como estímulo
para a afirmação da vida. A noção de satisfação e insatisfação, assim como a noção
de estímulo, são recorrentes nos fragmentos póstumos de 1880, após Humano I. O
filósofo, em Humano I, concebe a busca pelo prazer e fuga do desprazer como causa
das ações. Depois de investigar como o espírito livre e o espírito cativo lidam com o
desprazer, essa noção de causa é substituída. O desprazer e a descarga fazem com
que o filósofo considere que há algo anterior a tais afetos, e a noção de insatisfação e
estímulo, assim como outros conceitos utilizados para representar o sentido interno
do corpo em sua relação com forças exógenas, abrem caminho para o que Nietzsche
mais tarde chamará de vontade de potência.

Biografia do Autor

RICARDO RODRIGO FRANÇA DA SILVA, Universidade Estadual do Oeste do Parana

Discente do curso de Filosofia da Unioeste.

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Publicado

27-02-2022

Como Citar

SILVA, R. R. F. D. Nietzsche:: a insatisfação como estímulo para a afirmação da vida. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 109–116, 2022. DOI: 10.48075/rd.v8i1.28921. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/28921. Acesso em: 28 mar. 2024.