A relação entre a cosmologia e a origem do mal nas Leis de Platão

Autores

  • DERÓCIO FELIPE PERONDI MEOTTI Unioeste

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v10i2.33553

Palavras-chave:

Platão, Origem do mal, Leis, Alma automovente

Resumo

Mesmo com a diferença de prioridades que Platão estabelece na República e nas Leis, uma coisa se mantém a mesma: o conhecimento do Bem como parâmetro para a formulação de leis boas e justas. O problema surge quando constata-se que, num nível cósmico, não só o bom e o justo parecem provir desse Bem, mas também o mau e injusto. No decorrer do texto, mostrarei como Platão defende que o Bem pode ser origem das coisas boas e também das almas que praticam o mal, sem ser o responsável pelo último. Para tanto, elucidarei como Platão introduz a ideia de uma alma automovente governando o cosmos e a divisão do governo do universo em pequenas partes, estas governadas por cada alma como se fossem arcontes.

Biografia do Autor

DERÓCIO FELIPE PERONDI MEOTTI, Unioeste

Doutorando em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFil) na
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área de concentração Epistemologia e
Lógica, linha de pesquisa Teorias sobre a natureza e sobre os limites do conhecimento.
Bolsista de Estudo CAPES/PROEX. Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação
em Filosofia (PPGFIL) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó,
na linha de pesquisa Conhecimento, Linguagem e Realidade (ano de conclusão: 2021).
Bolsista de Estudo CAPES. Licenciado em Filosofia pela mesma instituição (ano de
conclusão: 2019). Bolsista de Iniciação Científica do projeto A Teoria da Obrigação em
Thomas Hobbes entre 2015/2 e 2016/1. Bolsista de Iniciação Científica do projeto Problemas
e conceitos-chave de Teoria do conhecimento à luz da Filosofia da linguagem e das
linguagens formais entre 2017/2 e 2018/1.

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Publicado

09-06-2024

Como Citar

MEOTTI, D. F. P. A relação entre a cosmologia e a origem do mal nas Leis de Platão. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 15–32, 2024. DOI: 10.48075/rd.v10i2.33553. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/33553. Acesso em: 30 jun. 2024.