A memória e a existência do ecossistema linguístico
DOI:
https://doi.org/10.48075/rt.v14i1.24114Palavras-chave:
Memória, ecossistema linguístico, evolução, ecolinguísticaResumo
O objetivo deste artigo é mostrar a importância da memória para a existência do ecossistema linguístico, que pode também ser olhado como comunidade (de língua e de fala). A questão da memória é um componente importante na antropologia do imaginário; o ecossistema linguístico é um componente central na ecolinguística. Dando como exemplos o uso de apelidos bem como uma pequena narrativa, em pequenas comunidades do interior, o artigo mostra que alguns componentes da memória podem desaparecer, mas a comunidade como um todo permanece, apenas alterada, o que mostra que a língua está sempre em evolução.Downloads
Referências
AMARAL, Amadeu. 1982. O dialeto caipira. 1. ed. São Paulo: HUCITEC, 1920.
BERGSON, Henri. Matéria e memória. São Paulo: Martins Fonte, 1999.
COUTO, Elza. Abordagem linguístico-ecossistêmica da linguagem rural: uma primeira aproximação. Revista de Letras v. 37, n. 2, 2018, p. 79-88.
COUTO, Elza; ALBUAQUERQUE, Davi (orgs.). Linguística ecossistêmica & Análise do discurso ecológica (ADE). Brasília: Thesaurus, 2015.
COUTO, Elza; DOURADO, Zilda; SILVA, Anderson; AVELAR FILHO (orgs.). Linguística ecossistêmica: 10 anos de ecolinguística no Brasil. Campinas: Pontes, 2017.
COUTO, Hildo Honório do. 2015. Linguística ecossistêmica. Ecolinguística: revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL) v. 1, n. 1, 2015, p. 47-81.
COUTO, Hildo Honório do. Comunidade de fala revisitada. ECO-REBEL v. 2, n. 2, p. 49-72, 2016
COUTO, Hildo Honório do. Notas sobre o conceito de texto em linguística ecossistêmica. ECO-REBEL v. 3, n. 2, p. 22-36, 2017.
COUTO, Hildo Honório do. O falar capelinhense: Uma visão sociolinguística (original de 1974). 2018.
COWLEY, Stephen J. 2014. Bio-ecology and language: a necessary unity. Language sciences, v. 14, p. 60-70.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. 2. ed. São Paulo: Centauro Editora, 2006.
JÄRVILEHTO, Timo. 1998. The theory of the organism-environment system: I. Description of the theory. Integrative Physiological and Behavioral Science 1998, v. 33, n.4, p. 321-334.
KRAVCHENKO, Alexander V. 2009. Language and Mind: A Biocognitive View. In: H. GÖTZSCHE (ed.), Memory, Mind and Language. Newcastle upon Tyne: Cambridge Scholars Publishing, 2009. 103-124.
LE GOFF, Jacques. História e memória. 7. ed. Campinas: Editora UNICAMP, 2014.
MURATA, Elza K. N. N. A narratividade e o imaginário dos meninos de rua. Dissertação de Mestrado, PUC-SP, 1999.
MURATA, Elza K. N. N. Em busca da casa perdida: Análise do discurso e imaginário de menina de rua. Tese de Doutorado, PUC-SP, 2004.
MURATA, Elza K. N. N. Em busca da casa perdida: As vozes e imaginário de meninos de rua. São Paulo: Annablume, 2005 (nova versão de Murata, 2004).
RATZEL, Friedrich. Politische Geographie. Munique: Oldendurg, 1923 (original de 1897).
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora UNICAMP, 2007.
SCHMALTZ NETO, Genis F. 2019. Para compreender o meio ambiente mental: anotações de um ecolinguista sobre o cérebro. ECO-REBEL v. 5, n. 1, 2019. p. 113-126.
SEMPLE, Ellen Churchill. Influences of geographic environment. N. York: Henry Rolt & Company, 1941 (original de 1911).
TANSLEY, Arthur G. The use and abuse of vegetational concepts and terms. Ecology 16,3, 1935, p. 284-307.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.