Considerations on the afrofeminine poetics by Mel Adún: Affection, eroticism, feminine emancipation and mysticism

Authors

  • Rangel Gomes Andrade Faculdade de Ciências e Letras da UNESP de Araraquara
  • Adalberto Luis Vicente Faculdade de Ciências e Letras da UNESP de Araraquara
Supporting Agencies

Keywords:

Black poetry, Mel Adún, feminism.

Abstract

Mel Adún is a young black writer who has published her works in newspapers, blogs and, chiefly, in the magazine Cadernos Negros, specialized in the literary productions of Afro-Brazilian writers and in which Adún has already published some short stories and poems. This work will approach Mel Adún’s poetry with the intention of analyzing some lines of force which seem to be central in her poems, giving emphasis to the subversive potential of the given poetics through some of the elements it explores, such as feminism – and, more specifically, black feminism –, eroticism, guided by the search for autonomy of female pleasure and the sexual-social emancipation of black women, also the syncretic dialogue it establishes between Christian references (in profane key) and figures and divinities of the religious imaginary of African matrix. In order to explore these thematic lines, we will use as theoretical reference the reflections and concepts by Edmilson de Almeida Pereira (2010), Rogério Prandi (2010), Gaston Bachelard (1997), Giorgio Agamben (2007), Mircea Eliade (2010), as the more prominent names.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Adalberto Luis Vicente, Faculdade de Ciências e Letras da UNESP de Araraquara

Departamento de Letras Modernas - Área de Língua e Literatura Francesa

References

ADÚN, Mel. O rei sem coroa. Cadernos negros: poemas afro-brasileiros, São Paulo, v. 29. p. 184. 2006.

ADÚN, Mel. Instante mulher. Cadernos negros: poemas afro-brasileiros, São Paulo, v. 29. p. 186. 2006.

ADÚN, Mel. Paradoxo. Cadernos negros: poemas afro-brasileiros, São Paulo, v. 31, p. 40. 2008.

ADÚN, Mel. Omin. Cadernos negros: poemas afro-brasileiros. São Paulo, v. 31, p. 91. 2008.

ADÚN, Mel. Irê. Ogum’s Toques Negros. 2012. Disponível em: <https://ogumstoques.wordpress.com/2012/08/07/vumborale-mel-adun/>. Acesso em: 19 jun. 2017.

AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução e apresentação de Selvino José Assmann. São Paulo: Boitempo, 2007.

BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1997. (Coleção tópicos).

BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

CASTELLO BRANCO, Lucia. O que é erotismo. São Paulo: Brasiliense, 1984. (Primeiros Passos, 136).

COATES, Ta-Nehisi. Meu presidente era preto. Piauí, São Paulo, e. 125, fev. 2017. Disponível em: <http://piaui.folha.uol.com.br/materia/meu-presidente-era-preto/>. Acesso em: 28 jun. 2017.

DERRIDA, Jacques. Farmacéia. In: DERRIDA, Jacques. A farmácia de Platão. Tradução de Rogério da Costa. São Paulo: Iluminuras, 2005. p. 11-19.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. Tradução de Rogério Fernandes. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010. (Biblioteca do pensamento moderno).

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.

LEXIKON, Herder. Dicionário de símbolos. Tradução de Erlon José Paschoal. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 1997.

PACHECO, Ana Cláudia Lemos. Mulher negra: afetividade e solidão. Salvador: ÉDUFBA, 2013. (Coleção Temas Afro).

PEREIRA, Edimilson de Almeida. Territórios cruzados: relações entre cânone literário e literatura negra e/ou afro-brasileira. In: PEREIRA, Edimilson de Almeida; DAIBERT JÚNIOR, Robert. (Org.). Depois, o Atlântico: modos de pensar, crer e narrar na diáspora africana. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010. p. 319-349.

PRANDI, Rogério. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade, religião. In: PEREIRA, Edimilson de Almeida; DAIBERT JÚNIOR, Robert. (Org.). Depois, o Atlântico: modos de pensar, crer e narrar na diáspora africana. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010. p. 19-37.

SANTIAGO, Ana Rita. Vozes literárias de escritoras negras. Bahia: Ed. UFRB, 2012.

Published

04-05-2018

How to Cite

ANDRADE, R. G.; VICENTE, A. L. Considerations on the afrofeminine poetics by Mel Adún: Affection, eroticism, feminine emancipation and mysticism. Travessias, Cascavel, v. 12, n. 1, p. e19102, 2018. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/19102. Acesso em: 16 jul. 2024.

Issue

Section

[DT] ESCRITURAS FEMININAS À MARGEM: DIÁLOGOS NA AMÉRICA LATINA E NA PENÍNSULA IB