How to breath underwater

suicide and creative adjustment in Virginia Woolf

Authors

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v18i1.31892

Keywords:

Suicide, Virginia Woolf, Representation, Creative adjustment

Abstract

The following work intends to analyze possible biographical relationships of Virginia Woolf in the novel Mrs. Dalloway, 1925. In the author's vast literary bibliography, only in Mrs. Dalloway does a suicidal character appear, Septimus Warren-Smith, which leads us to reflect on Woolf's choices in the construction of the character and in his presentation in plot. According to the literary theorist, Maurice Blanchot, literature is a space of death, and considering this aspect, the character Septimus Warren-Smith could show signs of a premonitory event: the author's suicide a few years later. Virginia Woolf demonstrates, through some records, the importance of writing in her life by using the literary space as a cathartic exercise in her relationship with the world. The intention of the work is to identify a possibility of survival for the author from the death of Septimus Warren-Smith in the novel. To achieve this, the concept of creative adjustment of Gestalt Therapy was used, through the studies of Perls (1977); Hefferline (1997); Goodman (1997), with the aim of elucidating the author's relationship with her artistic work and her supposed survival, as well as Marice Blanchot's (1987; 2011) essays on literary activity and its correspondence with death. With the intention of enabling a comprehensive view of the facts involved – aesthetic and biographical – it was necessary to add to the methodological tools of the Theory of Literature, such as James Wood (2012), and Cultural Studies, such as Foucault (2001), aspects of psychoanalysis asserted by Freud (2010) and studies on biographical attributes elaborated by Bourdieu (2006).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Lucas Gabriel Soares, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Possui graduação em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e Mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PROBIC). Possui vínculo ao Grupo de Pesquisa "Literatual - Estudos Feministas e Pós-Coloniais de Narrativas da Contemporaneidade". Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária. É autor do romance "Galochas, Guarda-Chuva e dias de Sol: Escansão do Interior" (Traços Capturas, 2021), financiado pela Lei de Incentivo à Cultura de Balneário Camboriú e do romance coletivo "Atlas Luminoso" (Design Editora, 2023), financiado pela Lei de Incentivo à Cultura de Balneário Camboriú.

References

AGUIAR, L. Gestalt-terapia com Crianças: teoria e prática. Campinas: Livro Pleno, 2005.

BACHELARD, G. A água e os sonhos: Ensaio sobre a imaginação da matéria. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

BLANCHOT, M. A conversa infinita. Tradução de Aurélio Guerra Neto. São Paulo: Escuta, 1987.

BLANCHOT, M. O Espaço literário. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

BLANCHOT, M. O “Literatura e o direito à morte”. In: BLANCHOT, M. A parte do fogo. Tradução de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

BOURDIEU, P. A ilusão biográfica. In: AMADO, J.; FERREIRA, M. M. Usos e abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. p. 183-191.

DELEUZE, G. O ato de criação. Folha de São Paulo. Transcrição de conferência realizada em 1987, 1999, p. 342.

FOUCAULT, M. O que é um autor? In: MOTTA, M. B. (org.). Estética: literatura e pintura, música e cinema. Tradução de Inês Autran Dourado Barbosa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. p. 264-98.

FREUD, S. Nossa atitude perante a morte. In: FREUD, S. Obras completas – Volume 12: Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 175-225.

GAMA-KHALIL, M. M. A literatura e o gesto do suicídio. In: PRATA, V.; MIANEZ, N. (org). Filosofia do Suicídio. Vitória da Conquista: Labedisco, 2016.

LIMA, R. A. de. Sergio Blanco (1971 - 2015): o suicídio como ato poético. Revista Criação & Crítica, v. 23, 2019, p. 135-160. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i23p135-160. Acesso em: 28 mar. 2023.

MAGALHÃES, M. M. A Infidelidade Conjugal e seus Mitos: uma leitura gestáltica. Revista IGT na Rede, v. 6, n. 10, p. 58-90, 2009. Disponível em: http://www.igt.psc.br/ojs/. Acesso em: 28 mar. 2023.

MARKENDORF, M. A invenção da fama em Sylvia Planth. Tese (Doutorado em Literatura) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. Florianópolis, 2009. Disponível em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92273. Acesso em: 06 set. 2022.

MISRAHI, A. Adiós mundo cruel. Barcelona: Editorial Océano, 2003.

PAULS, A. Prefácio para Mrs. Dalloway de Virginia Woolf. 1. ed. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2017. p. 7-19.

PERLS, F.; HEFFERLINE, R.; GOODMAN, P. Gestalt-Terapia. 2. ed. São Paulo: Summus, 1997.

PERLS, F. Gestalt-Terapia explicada. 10. ed. São Paulo: Summus, 1977.

SCHOLLHAMMER, Karl Erik. Ficção brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

SOLOMON, A. Um crime da solidão: Reflexões sobre o suicídio. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

WOOD, J. Como funciona a ficção. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

WOOLF, V. Mrs. Dalloway. Tradução de Claudio Alves Marcondes. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2017.

Published

30-01-2024

How to Cite

SOARES, L. G. How to breath underwater: suicide and creative adjustment in Virginia Woolf. Travessias, Cascavel, v. 18, n. 1, p. e31892, 2024. DOI: 10.48075/rt.v18i1.31892. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/31892. Acesso em: 12 may. 2024.

Issue

Section

LITERÁRIA