O EXISTENCIALISMO, O FANTÁSTICO E AS RUPTURAS DA CENA NUM DRAMA PORTUGUÊS MODERNO
Resumo
Este trabalho analisa a peça Condenados à vida (1961-63), do dramaturgo português Luiz Francisco Rebello, primando por destacar dois elementos de composição: 1) a proposta dramática do teatro existencialista de confinar personagens em lugares estranhos e 2) o elemento fantástico. A situação insólita e imponderável apresentada no prólogo e no epílogo produziu rupturas dramáticas em Condenados à vida que requisitaram o elemento épico que, embora não estivesse previsto no projeto de teatro existencialista, Rebello introduziu e com ele apresentou personagens desde antes de existirem até o momento de sua morte, numa distensão temporal que só é possível ser articulada com a presença do recurso narrativo sugerido, inclusive, na classificação da peça: sequência dramática com um prólogo, duas partes e um epílogo.Downloads
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