ARGUMENTOS SOBRE A TEORIA DA AÇÃO APLICADA ÀS METÁFORAS DA VIDA COTIDIANA.
Palavras-chave:
Desde Lakoff & Johnson (1980), a noção de metáfora ganhou uma amplitude que ultrapassa o plano linguístico, com afirmações do tipo “as metáforas podem criar realidades, especialmente realidades sociais” e “uma metáfora pode converter-se em guia para a açãResumo
Desde Lakoff & Johnson (1980), a noção de metáfora ganhou uma amplitude que ultrapassa o plano linguístico, com afirmações do tipo “as metáforas podem criar realidades, especialmente realidades sociais” e “uma metáfora pode converter-se em guia para a ação futura”. Sabendo da natureza agente da metáfora, fizemos uma associação desta ideia com a teoria da ação formulada por Searle (1983) no Intentionality. Obteve-se, então, a possibilidade de três critérios para a observação da metáfora, sob o enfoque da ação: a) a metáfora considerada intencional, b) a metáfora considerada não intencional, e c) a metáfora como uma não-ação. Contudo, não se pode negar que alguns argumentos podem refutar essa distinção dentro da própria teoria searleana, são estes: • toda ação possui uma intenção em ação, • existe possibilidade intencional na metáfora não intencional, e • a aceitação do objetivismo, dentro da concepção de uma não ação metafórica, exclui a ideia de intencionalidade e não intencionalidade da metáfora. A confirmação ou não desses argumentos foi investigada neste trabalho, bem como, a defesa da não atividade da metáfora ser considerada parte do Background, e o papel do algoritmo «X é como Y em características C», no resultado dessas análises sobre a convergência do experiencialismo lakoff-johnsoniano com a teoria da ação.
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