DA (NÃO) CENTRALIDADE DO TRABALHO, A (NÃO) CENTRALIDADE DO ENSINO

Autores

  • José Luiz Zanella

DOI:

https://doi.org/10.48075/rfc.v5i1.7671

Resumo

A questão da centralidade ou não centralidade do trabalho na constituição da existência humana é crucial para desvelar, na reestruração produtiva do capital, os determinantes que a nova organização do trabalho pós-fordista, controlada pelo capital, impõe ao ensino escolar. Tratar-se de mostrar que o capital vem produzindo metodologias de ensino denominados de "professor pesquisador", "ensino reflexivo" e "construtivismo" que se articulam com a visão de mundo do "pós-modernismo" no sentido de adaptar os trabalhadores ás necessidades do "trabalho flexível". Defender o trabalho enquanto "valor de uso" é defender o ensino das ciências e negar a centralidade do trabalho é negar o ensino das ciências em nome de uma concepção pragmática e empirista de "prática" enquanto expressão dos interesses do capital.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

ZANELLA, J. L. DA (NÃO) CENTRALIDADE DO TRABALHO, A (NÃO) CENTRALIDADE DO ENSINO. Revista Faz Ciência, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 11, 2000. DOI: 10.48075/rfc.v5i1.7671. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/7671. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos