O contratualismo na disputa pela legitimidade da origem do instinto humano
os assentamentos materiais da moral em Charles R. Darwin
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v6i1.18967Palavras-chave:
Darwin, Moral, Contratualismo.Resumo
Em contraposição à teoria contratualista, principalmente a linha hobbesiana, da origem das sociedades organizadas e das faculdades morais, Darwin lança um novo olhar sobre as formas elementares do convívio primitivo em “Descent of man” (1871). Darwin ponderou que o ser humano não ocupa um espaço privilegiado no mundo vivo, afirmando que a definição da condição humana como portador de características de sociabilidade e criação de caracteres simbólicos de significados, são um dado possibilitado por transformações que o Homo Sapiens passou dentro de uma variedade de espécie em contato com outras formas de variedades. Porém este novo olhar é ofuscado por sua obra anterior de mais destaque, “Sobre a Origem das Espécies” (1859), que embora não aplique suas conclusões sobre a organização social do homem, é assim interpretada pelas ciências humanas ocidentais oitocentistas. Este artigo tem por objetivo discutir a concepção que Darwin levantou sobre a “moral” e sua constituição a partir de processos biológicos em contraposição à teoria contratualista clássica, e a partir disto entender porque sua segunda obra de maior relevância foi ofuscada por quase um século retornando aos holofotes somente a partir da década de 1980.
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