Desigualdades de gênero e formação do assistente social
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v1i1.234Resumo
O debate sobre gênero no Brasil se incorporou às áreas de conhecimento a partir do final da década de 1980 e mais firmemente na década de 1990. O debate sobre o tema cresceu em profundidade, passando, paralelo à noção de patriarcado, a explicar os processos de dominação-exploração aos quais as mulheres estão submetidas. Gênero é um elemento constitutivo das relações sociais, ligado a fatores políticos e econômicos, adquirindo contornos históricos e sociais específicos em cada sociedade. Nesse sentido, pensar gênero significa verificar processos de dominação-exploração, dos quais não se separam raça/etnia e classes sociais. Está presente nas diferentes dimensões do exercício do assistente social, categoria profissional constituída em maioria de mulheres. Além disso, as políticas sociais, um dos campos de ação destes profissionais tem como usuárias preferenciais mulheres. Genericamente pode se dizer que a proposta de formação do assistente social agrega as dimensões do conhecimento – ensino, pesquisa e extensão, e tem a sua organização proposta em três núcleos centrais: Teórico-metodológicos da vida social; Formação sócio-histórica da sociedade brasileira e o Trabalho profissional. Entende-se que a incorporação dos conteúdos relacionados a gênero deve perpassar estes três núcleos explícitos nas diretrizes curriculares, gerando competências, que sejam capazes de responder às demandas profissionais e contribuir com a ampliação do debate.Downloads
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