Processo da constituição da fronteira e cultura étnica entre a comunidade fula e a mandinga em Guiné-Bissau
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v8i1.23828Palavras-chave:
Processo, Identidade, Tradição.Resumo
O presente artigo tem o objetivo de abordar os processos de constituição da fronteira na identidade cultural e tradicional guineense (Guiné-Bissau), especificamente das etnias Fula e Mandiga. A análise será desenvolvida a partir da convivência e da relação do autor com o conflito envolvendo território e o processo de constituição étnica da identidade Fula e Mandiga. O trabalho consiste em uma discussão teórica sobre os conflitos territoriais envolvendo fulas e mandingas na procura de espaço e domínio do reino de Gabu. A metodologia utilizada será baseada em levantamento bibliográfico a partir das principais referências sobre assunto. Neste seguimento, autores como Docke (1999), Ratzel (1990), Silveira (2005) e Haesbaert (2004) ajudam a compreender o conflito entre fulas e mandigas na procura de dominação do território. O processo de constituição das sociedades fulas e mandingas no território guineense (Guiné-Bissau) começou com a chegada dos primeiros fulas no século XV (DJALO, 2012). Entende-se que a chegada de fulas no território de reino da Gabu, iniciou-se o processo de constituição étnico fula e mandinga nas comunidades da atual Guiné-Bissau, apesar de que os mandigas já habitavam no território do reino de Gabu antes dos conflitos.
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