Cristianismo, existência e individuação
a filosofia-antropológica de Kierkegaard
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v9i2.27823Palavras-chave:
Cristianismo. Absoluto. Indivíduo. Individuação. Existência.Resumo
Søren Kierkegaard, teólogo e filósofo dinamarquês do século XIX foi um cristão que contestou o cristianismo. Assim como Lutero no século XVI, o pensador nórdico protestou contra a cristandade e, a seu modo, promoveu uma nova reforma na vida interior do cristianismo. Kierkegaard luta contra a cristandade na tentativa de resgatar o que ele denominava de crístico. Ao contrário do que se cria em seu tempo, o cristianismo não estava na institucionalidade da Igreja, tampouco, em seus clérigos. Kierkegaard relativiza até mesmo a Bíblia ao relegar a experiência cristã a uma relação em que o indivíduo está posto sozinho diante do Absoluto, sem quaisquer mediações à exceção do próprio Cristo. O pensador de Copenhague entende como tarefa central da existência tornar-se si mesmo, quer dizer, individuar-se. Mas, segundo avalia, isso só é possível no mergulho do homem no Poder Absoluto que o criou; significa que a identidade do indivíduo está no SER. Portanto, para Kierkegaard, muito além de uma religião, o cristianismo é em seu sentido mais profundo, um caminho de individuação. Nosso artigo objetiva analisar como Kierkegaard elabora essa tese.
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