O cogito cartesiano como grito de independência da razão
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v9i2.27953Palavras-chave:
Descartes. Cogito. Fazer científico para a escolástica.Resumo
Tematizamos o contexto intelectual em que o cogito cartesiano foi pronunciado ao interrogarmos sua reverberação política num século em que as pesquisas eram obrigadas a se debruçar sobre o que chamaremos “mundo de papel”. Nosso objetivo é trazer à tona que o uso per se da razão precisava ganhar espaço em meio à constituição escolástica do fazer científico. Para tanto, nos servimos da seguinte metodologia: esboçaremos os pilares do fazer científico da época de Descartes para caracterizarmos o berço do cogito. Vincularemos ao contexto a precaução de Descartes em publicações que o indisporiam às autoridades. Abordaremos o tema do cogito de modo a esboçar como ele se adequa aos tribunais da inquisição ao mesmo tempo em que subverte o mundo de papel. Por fim, apontaremos com desconfiança que o texto de Descartes diz, talvez, um pouco mais do que aquilo que nele se lê, pois queremos lançar o leitor num campo aberto para novas reflexões.Downloads
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