O cogito cartesiano como grito de independência da razão

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v9i2.27953
Agencias de apoyo
IFPR

Palabras clave:

Descartes. Cogito. Fazer científico para a escolástica.

Resumen

Tematizamos o contexto intelectual em que o cogito cartesiano foi pronunciado ao interrogarmos sua reverberação política num século em que as pesquisas eram obrigadas a se debruçar sobre o que chamaremos “mundo de papel”. Nosso objetivo é trazer à tona que o uso per se da razão precisava ganhar espaço em meio à constituição escolástica do fazer científico. Para tanto, nos servimos da seguinte metodologia: esboçaremos os pilares do fazer científico da época de Descartes para caracterizarmos o berço do cogito. Vincularemos ao contexto a precaução de Descartes em publicações que o indisporiam às autoridades. Abordaremos o tema do cogito de modo a esboçar como ele se adequa aos tribunais da inquisição ao mesmo tempo em que subverte o mundo de papel. Por fim, apontaremos com desconfiança que o texto de Descartes diz, talvez, um pouco mais do que aquilo que nele se lê, pois queremos lançar o leitor num campo aberto para novas reflexões.

Biografía del autor/a

Geder Paulo Friedrich Cominetti, Instituto Federal do Paraná Unioeste

Professor efetivo de filosofia no Instituto Federal do Paraná. Doutorando Unioeste.

Publicado

25-12-2021

Cómo citar

COMINETTI, G. P. F. O cogito cartesiano como grito de independência da razão. Alamedas, [S. l.], v. 9, n. 2, 2021. DOI: 10.48075/ra.v9i2.27953. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/27953. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos e Ensaios