Ensaio sobre Eros e o ensino de filosofia

Uma reflexão a partir de Platão e Han

Autores

  • Pâmela Bueno Costa Costa UFRJ
  • Samon Noyama UFABC

Resumo

O presente trabalho visa refletir sobre o ensino de filosofia e Eros. Buscamos pensar a partir de Platão em sua obra O Banquete e o Byung-Chul Han A Agonia de Eros. O que é ensinar Filosofia? É possível ensinar o inensinável? Dessa maneira, refletir sobre Eros e o ensino de filosofia nos possibilita indagarmos a importância do atravessamento por Eros no ato de filosofar.  Sob esse prisma, o amor nasce na negatividade, é intempestivo! E indagamos: “existe ainda espaço para o amor”? “Existe espaço para pensar o amor/conhecimento? Com essa sociedade do cansaço e da transparência, ainda há espaço para o Amor? Como expõe Han: “Pensa-se hoje que o amor perece devido à liberdade de escolha ilimitada, às numerosas opções e à coação do ótimo, e que, num mundo de possibilidades ilimitadas, o amor não é possível”[1]. Excesso de razão? A extensão tecnológica? Negação do outro? Alto nível de positividade? Autorreferência do eu-visão narcísica? Anulação da alteridade, dito isso, mergulhamos em uma reflexão sobre o amor e o ato de ensinar filosofia. 

 

[1] Agonia de Eros, 2014, p. 9.

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Publicado

23-12-2023

Como Citar

COSTA, P. B. C.; NOYAMA, S. Ensaio sobre Eros e o ensino de filosofia: Uma reflexão a partir de Platão e Han. Alamedas, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 180–195, 2023. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/32109. Acesso em: 30 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos e Ensaios