Breves considerações acerca da filosofia da história kantiana
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v11i3.32599Resumo
O tema do presente texto é a filosofia da história de Kant. Ele discorre na obra: Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita (1784), a partir de nove proposições, sobre a história da humanidade pensada de forma ordenada e regular, seguindo um propósito oculto da natureza, o qual conduz o homem ao desenvolvimento das suas disposições naturais tendo em vista o progresso, a Constituição Civil e formação do estado. Nesse sentido, a problemática em questão consiste em abordar de que modo Kant articula a noção de história a partir do telos da natureza e de que modo é possível pensar subjetivamente o curso da história a partir de um fio condutor. Para alcançar esse objetivo, primeiro destacaremos a noção de fio condutor, como a possibilidade do homem refletir acerca das múltiplas manifestações da liberdade humana mediante a universalização da história. Em seguida, tematizaremos acerca do progresso na história, que está ligado ao aprimoramento das capacidades individuais, num movimento perpétuo, em nível coletivo e nunca individual. Por fim, elucidaremos a necessidade da Constituição Civil e do estado que surgem no conjunto de leis para administrar universalmente o direito e garantir a liberdade individual na forma de leis exteriores. Nossa hipótese é a de que a filosofia da história kantiana está imbricada ao pleno desenvolvimento das disposições originárias do homem, como uma condição necessária para se pensar a história. Parece que o processo da saída do homem do estado selvagem para o estado civilizado, conduzido por um fio condutor, culmina no que Kant intitula de filosofia da história.
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