Nietzsche e James postos a serviço d'O Anti-Édipo
por uma noção construtivista de verdade
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v11i3.32607Resumo
Este artigo ocupa-se de estudos de Arthur Arruda Leal Ferreira (2008; 2005) em torno das perspectivas de Friedrich Nietzsche e William James acerca da ideia de verdade. A leitura aqui promovida visa a germinação de reflexões acerca das dimensões nocivas da “busca pela verdade”, segundo Nietzsche, e do papel fundamental que este conceito desempenha em nossas vidas, tal como se pode perceber nas noções de fé, crença, hábito e costumes, que regem a funcionalidade de nosso cotidiano, algo explorado por James. Em nome da verdade e da racionalidade foram justificadas as mais desumanas atrocidades por meio do fetiche da ciência, o que pode ser percebido no caso das conveniências capitalistas de caráter transcendente, universalista e totalizante como aquelas promovidas, inclusive, pela psicanálise, como é o papel que o falo e Édipo desempenham para justificar as razões da desigualdade e/ou servidão em âmbito familiar. A partir das reflexões em torno da ideia de verdade elaboradas pelo filósofo alemão e pelo norte-americano, compiladas por Ferreira (2008; 2005), é explorada a noção de ‘verdade construtivista’, a qual permite abordar o valor de verdade e de falsidade de um discurso, em coro a'O anti-Édipo (DELEUZE; GUATTARI, 2010).
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