A ARTE COMO MODO DE CONSIDERAÇÃO INDEPENDENTE DO PRINCÍPIO DE RAZÃO

Autores

  • Caio Miguel Viante UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE)

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v9i2.28104
Agências de fomento

Palavras-chave:

Arte, Puro sujeito do conhecimento, Gênio.

Resumo

O presente artigo tem por objetivo explicitar a concepção de puro sujeito do conhecimento e a concepção de gênio enquanto fundamentos da arte na filosofia de Arthur Schopenhauer. A arte é concebida pelo filósofo como modo de conhecimento independente do princípio de razão.  Se a representação que segue o princípio de razão é válida para ciência, a representação que prescinde desse princípio atua na arte. Por isso a arte como modo próprio de conhecer se distingue da ciência, visto ser uma forma de conhecimento que ergue o homem acima do indivíduo. Ao elevar o homem, arte proporciona um conhecimento puro que propicia um descanso momentâneo das intempéries da existência. Ocorre que, esse conhecimento puro é apreendido e sua posse pertence ao que Schopenhauer chamou de puro sujeito do conhecer. No puro sujeito do conhecer, encontra-se o artista, mas não o artista comum, e sim uma categoria muito particular: o gênio, pois é a ideia que ele almeja e, sua manifestação é exclusivamente artística. O puro sujeito do conhecimento possui duas acepções: (i) a primeira enquanto artista ou gênio; e (ii) enquanto espectador da obra de arte. Nesse artigo buscaremos analisar essas duas acepções dentro da concepção de arte de Schopenhauer.

Biografia do Autor

Caio Miguel Viante, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (UNIOESTE)

Departamento de filosofia. Area: Metáfisica e conhecimento

Downloads

Publicado

25-12-2021

Como Citar

VIANTE, C. M. A ARTE COMO MODO DE CONSIDERAÇÃO INDEPENDENTE DO PRINCÍPIO DE RAZÃO. Alamedas, [S. l.], v. 9, n. 2, 2021. DOI: 10.48075/ra.v9i2.28104. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/28104. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos e Ensaios