O desengajamento e o caráter deteriorado na modernidade radicalizada

uma reflexão temática em torno da sociologia de Richard Sennett e Zygmunt Bauman

Autores/as

  • Patrick Silva dos Santos Universidade Federal Fluminense (UFF); Programa de Pós-graduação em Sociologia (PPGS)

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v8i1.24108
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Palabras clave:

Richard Sennett, Zygmunt Bauman, caráter deteriorado, desengajamento, capitalismo flexível.

Resumen

O presente artigo tem por objetivo estabelecer uma reflexão sobre as noções de desengajamento e de caráter pessoal deteriorado por meio dos textos do sociólogo estadunidense, Richard Sennett e do sociólogo polonês, Zygmunt Bauman. Acredito, que por meio das formulações destes dois cientistas sociais tornam-se legíveis o modo que o trabalhador/cidadão global lida com o seu mundo circundante, reconfigurado em moldes ditados pelo capitalismo de especialidade flexível. Metodologicamente analisei objetivamente de forma crítica os trabalhos A corrosão do caráter e a Modernidade liquida. Em suma, estes sendo, a meu ver, trabalhos que permitem compreender como a reconfiguração do mundo do trabalho imposta pelas novas dinâmicas do sistema capitalista gerou um duro golpe no modo como a classe trabalhadora se posiciona, não somente no mundo do trabalho, mas também, em outras dimensões do convívio social mais amplo.

Biografía del autor/a

Patrick Silva dos Santos, Universidade Federal Fluminense (UFF); Programa de Pós-graduação em Sociologia (PPGS)

Doutorando em Sociologia. Pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia (PPGS), da Universidade Federal Fluminense (UFF); mestre em Sociologia pela mesma instituição; graduado em Ciências Sociais pelas Faculdades Integradas Campograndense (FIC). Desde 2015 – Professor de Sociologia da Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ).

Publicado

14-08-2020

Cómo citar

SANTOS, P. S. dos. O desengajamento e o caráter deteriorado na modernidade radicalizada: uma reflexão temática em torno da sociologia de Richard Sennett e Zygmunt Bauman. Alamedas, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 35–52, 2020. DOI: 10.48075/ra.v8i1.24108. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/24108. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos e Ensaios