A resistência do sensível:

o corpo em versos

Autores

  • Ana Carolina Mondini

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v3i2.26491
Agências de fomento

Palavras-chave:

Montaigne, Renascimento, Pintura, Sensibilidade, Corpo

Resumo

Além das diversas sugestões de Montaigne sobre o vínculo entre a imaginação e o intelecto, que realiza a ligação entre as imagens e as palavras como parte do processo de formação imagético no corpo dos Ensaios; encontramos na obra montaigneana alguma discussão sobre o modo como a sensibilidade e o corpo operam juntamente àqueles elementos da interioridade do sujeito para que o autorretrato se realize enquanto uma pintura em sentido não metafórico. No ensaio Sobre versos de Virgílio, o amor – uma sensação ou um sentimento, que integra o corpo e a alma do sujeito, porém, em um vínculo estritamente individual – será a metáfora para ilustrar um tipo de imagem que emana do poema, que seria uma espécie de “imagem subjetiva”. Essa discussão, no entanto, será um primeiro passo para o posterior esclarecimento a respeito das almejadas “imagens objetivas”, que poderão conferir caráter concreto à pintura montaigneana, desde que se considere outro tipo de relação envolvendo a alteridade.

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Publicado

06-12-2020

Como Citar

MONDINI, A. C. A resistência do sensível:: o corpo em versos. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 9–26, 2020. DOI: 10.48075/aoristo.v3i2.26491. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/26491. Acesso em: 4 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Os afetos na filosofia e a dimensão filosófica dos afetos