Necessidade metafísica e distanciamento social por pandemia:

uma perspectiva schopenhaueriana

Autores

  • Arthur Grupillo
  • Matheus Freitas

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v3i2.26492
Agências de fomento

Palavras-chave:

Necessidade metafísica, Filosofia, Religião, Distanciamento Social, Pandemia

Resumo

Este artigo toma como ponto de partida as reflexões de Schopenhauer sobre um traço distintivo do ser humano, e que ele define como “necessidade metafísica”. Uma espécie de disposição natural para colocar questões que ultrapassam a esfera empírica e que só podem ser respondidas pela filosofia ou pela religião. Segundo ele, duas condições não podem faltar ao exercício metafísico: o espanto e a introspecção. Sendo assim, perguntamos se a pandemia de COVID-19 e o distanciamento social praticado por causa dela podem corresponder ou ser favoráveis a estas duas condições, promovendo assim, de algum modo, a filosofia e a religião. Se isso é plausível, fatores sociais poderiam contribuir diretamente para as disposições de ânimo associadas à atividade filosófica e religiosa. Além disso, perguntamos também, agora em sentido contrário, sobre as consequências sociais desse exercício, os efeitos da filosofia e da religião sobre a sociedade em situação de pandemia.

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Publicado

06-12-2020

Como Citar

GRUPILLO, A.; FREITAS, M. Necessidade metafísica e distanciamento social por pandemia:: uma perspectiva schopenhaueriana. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 27–40, 2020. DOI: 10.48075/aoristo.v3i2.26492. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/26492. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Os afetos na filosofia e a dimensão filosófica dos afetos