"Recordando François Fédier", Jorge Acevedo

Autores

  • Ademir Menin

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v5i1.28774

Resumo

Universidade de Valparaíso. Tive a sorte de participar de dois seminários que ali deu: um sobre as teses a Feuerbach de Marx e outro sobre Arthur Rimbaud. Me chamaram a atenção profundamente algumas ideias que Fédier fazia pensar. Uma delas foi: “é preciso ser absolutamente modernos”, de Rimbaud; a outra, “falar por falar, tal é a fórmula da liberação”, de Novalis. Um tanto desapontado, me perguntava se esse jovem professor, acompanhado por seus estudantes de khâgne – homens e mulheres – , não estaria esquecendo-se da crítica de Heidegger à modernidade e o seu questionamento do se diz, da fala cotidiana. O fato de estar usando calças boca de sino aumentava a minha estranheza interiorana diante do visitante. Por sorte, a admiração e respeito que suscitava entre os grandes mestres da filosofia no Chile fizeram com que tal suspeita se dissipasse rapidamente.

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Publicado

29-01-2022

Como Citar

MENIN, A. "Recordando François Fédier", Jorge Acevedo. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 254–258, 2022. DOI: 10.48075/aoristo.v5i1.28774. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/28774. Acesso em: 26 abr. 2024.