‘Todos mentem’

a pornografia como método filosófico da modernidade

Autores

  • Wellington Lima Amorim

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v6i1.31566

Palavras-chave:

Byung-Chul Han, sadismo, dispositivo técnico, modernidade, pornografia

Resumo

A intenção deste ensaio é promover uma reflexão, sob o olhar das principais contribuições de ByungChul Han no empreendimento dialógico da Filosofia com o método desenvolvido pelos filósofos na modernidade, denominado de pornográfico. Para efetivarmos este objetivo o texto reflete sobre a liberdade de escolha e o processo de desenvolvimento na modernidade, buscando responder as seguintes indagações: Ao entregar aos indivíduos a responsabilidade por suas escolhas, seja ela racional ou social, não estaríamos produzindo uma nova forma de coerção, mas eficiente e duradoura, uma estratégia psicopolítica do liberalismo contemporâneo? Não estaríamos sendo introduzidos em uma servidão absoluta e voluntária? Se na dialética do senhor e do escravo, ser senhor significava apenas gozar e nunca desempenhar, agora surge uma nova era, onde o gozo somente é possível no ato de exercício deste desempenho e para isto precisamos estar sempre capacitados, incluído. Afinal, explorar o outro sem sua própria vontade não é tão eficiente quanto explorá-lo por sua própria escolha. A liberdade de escolha não seria uma astúcia da razão liberal?

Biografia do Autor

Wellington Lima Amorim

 Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRS

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Publicado

26-07-2023

Como Citar

AMORIM, W. L. ‘Todos mentem’: a pornografia como método filosófico da modernidade. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 51–64, 2023. DOI: 10.48075/aoristo.v6i1.31566. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/31566. Acesso em: 9 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Byung-Chul Han