Estresse ocupacional no ensino superior: estudo com professores de uma universidade federal localizada no interior de Minas Gerais

Occupational stress in higher education: study with teachers of a federal university located in the interior of Minas Gerais

Autores

  • José Geraldo Pereira Centro Universitário Unihorizontes, mestre em Administração pelo Centro Universitário Unihorizontes, fraduação em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Contábeis de Ponte Nova - (FACCO), email: jopepatrol@gmail.com
  • Luiz Carlos Honório Faculdade Universus Veritas - Univeritas de Belo Horizonte, PhD em Administração pela UFMG/FACE/CEPEAD e Birmingham Business School (UK), mestre Em Administração pelo pela UFMG/FACE/CEPEAD e graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), email: lucahonorio@yahoo.com.br https://orcid.org/0000-0001-8345-2587
Agências de fomento

Palavras-chave:

Estresse Ocupacional, Docência, Universidade.

Resumo

Neste artigo, avaliou-se o nível de estresse no trabalho docente. O objetivo foi descrever e analisar os níveis de estresse ocupacional em professores de uma universidade federal localizada no interior de Minas Gerais. Dos 1.324 professores da instituição, 153 totalizaram a amostra. Conduziu-se um estudo de caso quantitativo, com característica descritivo-explicativa, utilizando-se questionário para a coleta de dados. O instrumento foi configurado por escalas de frequência do tipo Likert, conforme modelo de estresse ocupacional de Cooper, Sloan e Williams (1988). Os resultados evidenciaram fatores de pressão ou estresse, leves a moderados para a maioria dos indicadores avaliados. Todos os fatores de pressão ocupacional foram moderados, destacando-se as variáveis associadas à estrutura e clima organizacional e ao relacionamento interpessoal, com as médias 2,77 e 2,49, respectivamente, sendo as mais altas apuradas. O teste de Friedman confirmou que estrutura e clima organizacional e relacionamento interpessoal são fatores de pressão, quando associados e comparados entre si. Pelo teste de Friedman, observou-se maior impacto dos sintomas mentais comparados aos físicos. Diferenças significativas foram observadas entre o desenvolvimento na carreira e a estrutura e clima organizacional com a faixa etária e horas semanais de trabalho na instituição pesquisada.  Para a associação entre pressão no trabalho e sintomas físicos e mentais, houve relação linear e positiva de média a alta intensidade entre todas as dimensões.

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Publicado

23-11-2021

Como Citar

PEREIRA, J. G.; HONÓRIO, L. C. Estresse ocupacional no ensino superior: estudo com professores de uma universidade federal localizada no interior de Minas Gerais: Occupational stress in higher education: study with teachers of a federal university located in the interior of Minas Gerais . Ciências Sociais Aplicadas em Revista, [S. l.], v. 19, n. 37, p. 70–89, 2021. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/csaemrevista/article/view/22098. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Administração, Ciências Contábeis e Direito (Interdisciplinar)