J.-J. Rousseau: A Natureza Enquanto Modelo, a Voz Interior Como Guia – Caminhos para uma Nova Compreensão da Subjetividade e da Liberdade

Autores

  • Arlei de Espíndola

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v3i2.18639
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Resumo

O meu propósito no presente texto é mostrar, de início, que Rousseau busca definir um modo próprio de filosofar tendo a natureza como uma espécie de modelo ideal para o estabelecimento da cultura, em especial a filosófica. Fazendo-se, numa ruptura com o espírito cartesiano, um pré-crítico das Luzes o filósofo genebrino associa a natureza aos sentimentos e define a consciência, a voz interior, como guia do ser humano tanto na vida privada quanto na vida pública. Mas aí não temos, contudo, uma aterrissagem no individualismo e no solipsismo, pois essa mesma luz que dirige o indivíduo também orienta a fundação da ordem política idealizada; e essa instituição, oriunda do pacto associativo, se apoia nos ditames da vontade geral garantindo a soberania do povo no seu conjunto.

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Publicado

28-12-2017

Como Citar

ESPÍNDOLA, A. de. J.-J. Rousseau: A Natureza Enquanto Modelo, a Voz Interior Como Guia – Caminhos para uma Nova Compreensão da Subjetividade e da Liberdade. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 68–82, 2017. DOI: 10.48075/rd.v3i2.18639. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/18639. Acesso em: 12 out. 2024.

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