Exórdio à filo-literatura de Camus:

o estranhamento do cotidiano

Autores

  • FERNANDO ALVES GRUMICKER UNIOESTE

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v10i2.33575

Palavras-chave:

Filosofia, Literatura, Camus, Estranhamento

Resumo

Visando as relações entre filosofia e literatura, especialmente a construção literária como uma maneira tanto de colocar problemas filosóficos e evidenciá-los, quanto de fomentar uma descrição de tais problemas em forma de literatura, que decorrem da relação entre dois campos do qual Albert Camus faz parte. Camus não apenas relaciona duas áreas, mas coloca suas personagens como a expressão da atmosfera pela qual as questões são eminentemente vivenciadas pela maneira em que a oposição entre homem e mundo se evidencia. A filosofia escrita em uma forma de literatura deve se contentar com
a descrição, colocando e narrando em sua sucessão os problemas como questões de interesses existenciais, portanto, a literatura não explica, mas descreve, e são nas descrições de Camus e de suas questões em vivências que uma filo-literatura emerge como uma descrição que mostra a face do absurdo e dos limites explicativos.

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Publicado

09-06-2024

Como Citar

GRUMICKER, F. A. Exórdio à filo-literatura de Camus:: o estranhamento do cotidiano. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 202–210, 2024. DOI: 10.48075/rd.v10i2.33575. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/33575. Acesso em: 21 nov. 2024.

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