The cinematographic body as a discursive practice in the process of standardization of homoafetive relations

Authors

  • Marcieli Cristina Coelho UEM
  • Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso
Supporting Agencies

Keywords:

Homo(sexuality), norm/normalization, national cinema.

Abstract

This theoretical-methodological article starts from an archeogeneological perspective, are subsidized by Discourse Analysis, following its French line, and its outspread in Brazil, and its general objective is to understand the way in which the national cinematographic discourse, more precisely the film Tatuagem (2013), directed by Hilton Lacerda, through a simulacrum of the daily life of relationships, deconstructs the crystallized heteronormative normality in our Brazilian society. In this way, it questions the current ethicalmoral conduct and promotes reflections on fear of change in family relations. Given the conditions of circulating knowledge and powers, cinema functions as a discursive practice that allows understanding the contemporary sociopolitical mechanism, and in whose social practices subjects are governed by games of power. In the meantime, the national cinema, with the long Tatuagem, makes live in its practices and techniques an attempt to normalize these other relationships, establishing conductive threads of a union that goes beyond sex and problematizes issues involving love, eroticism and family.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso

Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara (UNESP)

References

AUGUSTO, Heitor. Tatuagem. Revista Interlúdio, ano II, 2013. Disponível em: http://www.revistainterludio.com.br/?p=6357. Acessado em: 08/10/2014.

AUMONT, Jacques. A imagem. Tradução Estela dos Santos Abreu e Cláudio C. Santoro. Campinas: Papirus, 1993 (Coleção Ofício de Arte e Forma).

BATAILLE, Georges. O erotismo. Tradução de Cláudia Fares ‐ São Paulo: Arx, 2004.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: _____. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1987. (Obras Escolhidas v.1).

BURKE, P.. Testemunha ocular: história e imagem. Trad. Vera Maria dos Santos. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

DUARTE, André. Biopolítica e resistência - O legado de Michel Foucault. In: RAGO, Margareth (org.). Figuras de Foucault. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

DUBOIS, Phillippe. Máquinas de imagens: uma questão de linha geral. In: _____. Cinema, vídeo, Godard. Tradução Mateus Araújo Silva. São Paulo: Cosac Nalfy, 2004.FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade: A vontade de Saber. ed.17 Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1989. Vol 1.

_____, Michel. Microfísica do Poder In: Poder-Corpo. Org. Roberto Machado. Tradução de José Thomaz Brum Duarte e DéborahDanowisk. 17 ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2002.

_____, Michel. A arqueologia do saber. Tradução Luiz Felipe Baeta Neves. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.

_____, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução Laura Fraga de Almeida Sampaio. 22.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2012 (Coleção Leituras Filosóficas).

_____, Michel. Ditos e escritos, volume IX: Genealogia da ética, subjetividade e sexualidade: Organização, seleção de textos e revisão técnica Manoel Barros da Motta; Tradução Abner Chiquieri. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

GONÇALVES, Eliane. Você é fóbico? Uma conversa sobre democracia sexual. Jornal da Redesaúde, n. 24, p. 13-15, dez. 2001.

KEHL, M. R. O espetáculo como meio de subjetivação. In: BUCCI, Eugênio (org.). Videologias: ensaios sobre televisão. São Paulo: Boitempo, 2004.

LEKITSCH, Stevan. Cine Arco-íris: 100 anos de cinema LGBT nas telas brasileiras. São Paulo: GLS, 2011.

MANGUEL, A. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. Trad. Rubens Figueiredo, Rosaura Eichemberg, Claudia Strauch. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MISKOLCI, Richard. Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay. Cadernos Pagu, n.28, janeiro-junho, 2007, p. 101 – 128.

NOBREGA, T. P. da. Merleau-Ponty: o filósofo, o corpo e o mundo de toda a gente! . Disponível em: http://www.cbce.org.br/cd/resumos/129.pdf. Acesso em: 05/09/2014.

NOGUEIRA, Gilmaro. O heterossexual passivo e as fraturas das identidades essencializadas nos sites de relacionamento. In: Estudos e política do CUS - Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade/Leandro Colling e Djalma Thürler (organizadores). - Salvador: Edufba, 2013

TASSO, I. E. V. S. ; ROSTEY, J. C. M. Governamentalidade, identidade e representação em Cidade de Deus: articulações entre arte e política. In: POSSENTI, S.; PASSETI, M. C. (orgs.) Estudos do texto e do discurso: política e mídia. Maringá: Eduem, 2010.

ROUDINESCO, Elisabeth. A família em desordem. Tradução: André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

SÁEZ, Javier; CARRASCOSA, Sejo. Por el culo. Políticas anales. Madrid: Editorial Egales, 2011.

Published

11-05-2017

How to Cite

COELHO, M. C.; VIDAL DE SOUZA TASSO, I. E. The cinematographic body as a discursive practice in the process of standardization of homoafetive relations. Travessias, Cascavel, v. 11, n. 1, p. e16679, 2017. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/16679. Acesso em: 16 jul. 2024.

Issue

Section

[DT] SEXUALIDADE, GÊNERO E EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA