AUTONOMIA FORMAL DO TRABALHO DO AGRICULTOR INTEGRADO À INDÚSTRIA FUMAGEIRA

Autores

  • Luís Carlos Braga

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v2i1.3175

Resumo

O ser social e o trabalho são momentos distintos e inseparáveis da mesma esfera ontológica, o mundo dos homens. A essência do trabalho seria a articulação entre a teleologia e a causalidade. A teleologia só existe no ser social, no interior do sujeito enquanto momento da categoria do trabalho; é a capacidade de pré-ideação, ou seja, o resultado final do trabalho já imaginado, pré-idealizado pelo trabalhador. À medida que o capital vai apropriando-se tira-lhe o que é humano; o trabalhador é ajustado para aumentar a produtividade, (Lukács apud Lessa, 1997). Esse processo causa a alienação do ente objetivado, pois ele pode não seguir a função desejada por quem o mentalizou, perdendo-se a identidade entre o sujeito e o objeto. O objeto criado pelo trabalho passa a exercer uma ação de retorno sobre o indivíduo que o criou e a sociedade. A tendência do modo de produção capitalista é a expansão desse controle do trabalho para todos os setores, inclusive para a agricultura, para isso o capital utiliza algumas práticas como o sistema de integração na produção fumageira, em que o agricultor passa a ter o controle formal do trabalho.

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Publicado

05-03-2010

Como Citar

BRAGA, L. C. AUTONOMIA FORMAL DO TRABALHO DO AGRICULTOR INTEGRADO À INDÚSTRIA FUMAGEIRA. Geografia em Questão, [S. l.], v. 2, n. 1, 2010. DOI: 10.48075/geoq.v2i1.3175. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/3175. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos