TERRITORIALIZAÇÃO DO CAPITAL NO CAMPO: A ATUALIZAÇÃO DAS LUTAS SOCIAIS E OS IMPASSES DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.48075/rfc.v12i15.7511Abstract
O presente texto é fundamentado na pesquisa do Banco de Dados da Luta pela Terra (DATALUTA), da qual participam pesquisadores geógrafos ligados a diversas universidades, busca ampliar as análises apresentadas no relatório Conflitos no Campo Brasil 2010 (CPT) sobre as ações dos movimentos sociais no campo a partir dos dados DATA CPT. Aborda o papel dos diferentes agentes sociais no processo de luta e da reforma agrária no âmbito da heterogeneidade das transformações socioespaciais no espaço agrário brasileiro no período recente. As manifestações sistematizadas no estudo envolvem um contexto complexo composto por diversos problemas que está cada vez mais relacionado com os embates dos movimentos e das organizações sociais contra as corporações do agronegócio, envolvendo a questão da água, dos transgênicos, dos agroquímicos, do trabalho escravo e infantil e das repressões e a violência no campo. As análises apontam para a diminuição dos acampamentos e ocupações dos latifúndios nos últimos anos, mas que o processo de luta, agora mais acirrado, está ligado às ocupações de áreas de interesse ou pertencentes às corporações do agronegócio, empresas do setor mineral e energético. Quando analisados os números oficiais da Reforma Agrária, confirma-se que estas modalidades de lutas é produto da política de regularização da terra pública, principalmente na região da Amazônia Legal. Além dos sem terra, assentados, posseiros, ribeirinhos, indígenas e quilombolas tornaram-se os principais protagonistas das lutas pela terra em quase toda a região Norte, Nordeste e Centro-Oeste, evidenciando o novo papel político destes sujeitos sociais do campesinato brasileiro.
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