REFORMA AGRÁRIA E DESCONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL: PROPOSTA METODOLÓGICA

Autores

  • Sedeval Nardoque Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
  • Mieceslau Kudlavicz Comissão Pastoral da Terra/CPT-MS

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v12i2.21819
Agências de fomento
Pro-Reitoria de Extensão, Cultura e Esportes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - PROECE/UFMS

Palavras-chave:

Questão agrária, Reforma Agrária, Desconcentração fundiária

Resumo

A concentração fundiária é um dos elementos da questão agrária em Mato Grosso do Sul, pois os imóveis acima de 1.000 hectares concentram 69,58% da área ocupada no campo do estado. Somam-se a posse e o uso da terra destinados à pecuária extensiva de corte e à produção e exportação de commodities. Por outro lado, a luta, empreendida pelos camponeses, e seus movimentos socioterritoriais, conquistou frações do território via o Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), totalizando 204 projetos de assentamento rurais (PAs). Este artigo objetiva compreender, por meio de uma proposta de ensaio metodológico, se este programa contribuiu para a desconcentração fundiária nos três municípios com mais elevado número de PAs, em áreas obtidas e os maiores números de lotes, a saber: Sidrolândia, Ponta Porã e Itaquiraí. Para tanto, faz-se breve revisão bibliográfica sobre a questão agrária no estado e, por meio dos dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), analisou-se os efeitos dos números do PNRA na desconcentração fundiária nos três municípios.

Biografia do Autor

Sedeval Nardoque, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

Doutor em Geografia. Professor dos cursos de graduação e de pós-graduação em Geografia da UFMS/CPTL. Ensina e orienta em Geografia Agrária e Geografia e Ensino.

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Publicado

03-10-2019

Como Citar

NARDOQUE, S.; KUDLAVICZ, M. REFORMA AGRÁRIA E DESCONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL: PROPOSTA METODOLÓGICA. Geografia em Questão, [S. l.], v. 12, n. 2, 2019. DOI: 10.48075/geoq.v12i2.21819. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/21819. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos