A FRONTEIRA NA RUA: APROPRIAÇÕES DE VENDEDORAS E VENDEDORES AMBULANTES EM CORUMBÁ (BRASIL) E PUERTO QUIJARRO (BOLÍVIA)

Autores

  • Luiz Felipe RODRIGUES
  • Dalila Tavares GARCIA

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v13i2.24745
Agências de fomento

Resumo

As práticas e mobilidades de vendedoras e vendedores ambulantes na fronteira questionam os limites impostos e trazem uma série de questões acerca da (re)produção cotidiana do espaço fronteiriço. As diferenças dadas pela existência do limite internacional são apropriadas por esses sujeitos que as utilizam como estratégias de sobrevivência. De um lado ao outro da fronteira, a espacialização de suas mobilidades revela práticas e territorialidades transfronteiriças que reproduzem o espaço de fronteira, demonstrando convergências e complementaridades a partir de suas relações. Tais interações envolvem dimensões culturais, econômicas, políticas e sociais. Trataremos de discutir algumas dessas interações a partir de observações e relatos coletados em trabalho de campo realizado nas cidades fronteiriças de Corumbá (Brasil) e Puerto Quijarro (Bolívia). Os resultados obtidos demonstram a (re)produção de um espaço transfronteiriço em sua multiplicidade, envolvido por diálogos e conflitos, e carente de políticas públicas orientadas às especificidades e necessidades de sua população.

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Publicado

01-05-2020

Como Citar

RODRIGUES, L. F.; GARCIA, D. T. A FRONTEIRA NA RUA: APROPRIAÇÕES DE VENDEDORAS E VENDEDORES AMBULANTES EM CORUMBÁ (BRASIL) E PUERTO QUIJARRO (BOLÍVIA). Geografia em Questão, [S. l.], v. 13, n. 2, 2020. DOI: 10.48075/geoq.v13i2.24745. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/24745. Acesso em: 29 mar. 2024.