Neoextrativismo de ouro através da acumulação por desapropriação na geografia do México no século XXI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v15i01.27200
Agências de fomento

Palavras-chave:

Estado, minería neoextractivista, acumulación de desposesión, oro

Resumo

O objetivo é analisar a estratégia de acumulação por desapropriação e/ou desapropriação que
se traduz na garantia de lucros exponenciais ao capital estrangeiro canadense na mineração a céu aberto
para extração do ouro apreciado. Se está coberto com as expectativas de investimentos estrangeiros,
cumpre-se assim, com os ditames da “Nova Divisão Internacional do Trabalho” baseada na configuração
das cadeias globais. A característica político-econômica que definiria tal acumulação por desapropriação
é que sua implementação, para ser efetivada, necessariamente requer que o Estado e os proprietários do
capital mineiro tenham interesse comum em “conluio”. Ao conceito de desapropriação é necessário
incluir o conceito de globalização neoliberal que articula novas modalidades de geração e apropriação
de riqueza e que caracteriza o neoextrativismo em suas especificidades, consistentes primeiro; na
configuração de cadeias produtivas globais que permitam ampliar a fronteira extrativista (commodities)
e, segundo, incorrer na privatização de meios de produção e setores econômicos estratégicos mais
favoráveis às diversas fases da produção globalizada, incluindo e garantindo uma produção barata e
precária força de trabalho, ambiente institucional favorável (id est, impostos baixos), condições
regulatórias (id est, leis trabalhistas e ambientais mais flexíveis ou adaptadas às cadeias globais
(transnacionais).

Biografia do Autor

Marco Antonio Merchand Rojas, Universidad de Guadalajara

Profesor e investigador de tiempo completo y doctor en ciencias sociales

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Publicado

13-09-2022 — Atualizado em 30-11-2022

Versões

Como Citar

MERCHAND ROJAS, M. A. Neoextrativismo de ouro através da acumulação por desapropriação na geografia do México no século XXI. Geografia em Questão, [S. l.], v. 15, n. 01, 2022. DOI: 10.48075/geoq.v15i01.27200. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/27200. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos