Geografia das cores:

entre o sol e a percepção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v17i02.29574

Resumo

 Corresponde-se este estudo a pensar na geografia das cores a partir da percepção humana em seu desvelar existencial ao mundo geográfico. Desde os egípcios (Hórus, perceptor do sol) e, sobretudo, os gregos (Apolo, sol percipiente) é estabelecida uma discussão sobre o Sol e a Terra na relação de iluminação do mundo terreno e da percepção das cores. Disso, possibilita-se a abertura da percepção, conceito a ser articulado com a teoria das cores, com ênfase para as teorizações de Isaac Newton e de Johann Goethe. Destarte, versa-se uma discussão entre a historicidade e a geograficidade para firmar a ontologia da geografia das cores. Compreende-se, assim, a luz como fenômeno da coloração das paisagens percebidas, conduzindo, então, à formação das regiões a serem nomeadas, visando que as cores precedem as formas. Acomete-se, ainda, à diferenciação da percepção humana, concebendo uma variação de sentidos para as cores da Terra iluminada (pelo sol) e, na atualidade, da Terra luminosa (pela técnica elétrica). Desse modo, incluem-se tanto a cultura quanto a economia como responsáveis à coloração do Mundo. Com isso, contempla-se um percurso através das cores no sentido de constituição da existência geográfica.

Biografia do Autor

Jahan Natanael Domingos Lopes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Graduando na licenciatura e bacharelado em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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Publicado

06-04-2024

Como Citar

NATANAEL DOMINGOS LOPES, J. Geografia das cores: : entre o sol e a percepção. Geografia em Questão, [S. l.], v. 17, n. 02, 2024. DOI: 10.48075/geoq.v17i02.29574. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/29574. Acesso em: 30 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos