A DESPENSA VIVA: um banco de germoplasma nos roçados da floresta.

Autores

  • Mauricio TORRES

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v4i2.4820

Resumo

Os povos da floresta são detentores de bancos genéticos e promotores de novas variedades de agricultivares. O modo de vida de um “campesinato florestal” explica uma agricultura que encampa uma pluralidade de cultivares – algo irracional sob a lógica do agronegócio, calcada na uniformidade e unifocada na produtividade. A dilapidação dessa agrobiodiversidade é pro-porcional à integração da Amazônia e dos saberes tradicionais à economia capitalista, onde se incrementam formas de apropriação privada da floresta e do etnoconhecimento. Nesse contex-to, a biotecnologia adiciona sofisticada modalidade de predação ao submeter a biodiversidade à condição de mercadoria. Tira-se a semente do domínio das populações tradicionais e a sub-juga ao controle de grandes corporações. O que é um processo ecológico de reprodução trans-forma-se em um processo tecnológico de produção.

Downloads

Publicado

28-08-2011

Como Citar

TORRES, M. A DESPENSA VIVA: um banco de germoplasma nos roçados da floresta. Geografia em Questão, [S. l.], v. 4, n. 2, 2011. DOI: 10.48075/geoq.v4i2.4820. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/4820. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos