A HISTÓRIA DO MEU ROSTO: COMO AGENTES AMBIENTAIS PERCEBEM A ESTIGMATIZAÇÃO (RE)PRODUZIDA PELO DISCURSO

Autores

  • Jutta GUTBERLET
  • Bruno de Oliveira JAYME
  • blank

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v5i2.5460
Agências de fomento
CAPES

Resumo

A história do meu rosto entrelaça conceitos da semiótica social e análise do discurso para explorar como um material impresso, neste caso um folheto, pode gerar estigmatização dos catadores, conhecidos no oeste do Canadá como binners. Diariamente, a mídia expõe os humanos a signos (palavras, fotografias, desenhos) que parecem ser triviais, mas influenciam o modo como percebemos o seu significado. Entre os significados frequentemente encontrados nos meios de comunicação, a palavra "scavengers” tem sido usada, com uma conotação prejudicial para se referir aos recicladores autônomos. O presente estudo qualitativo baseia-se em dados coletados com binners durante pesquisa realizada na cidade de Victoria, Canadá. Em primeiro lugar, analisamos o diálogo entre os binners para explorar a percepção do estigma que sofrem. Segundo, usamos um folheto de alerta contra a atividade de catação de lixo (scavenging) produzido pela prefeitura para ilustrar o modo como o conteúdo comunica e reforça a estigmatização contra os recicladores. Em terceiro lugar, analisamos a discussão com o governo local, a comunidade local e os binners sobre gestão inclusiva de resíduos sólidos para descobrir diferentes percepções negativas. Ilustramos como os recicladores percebem o estigma e sugerem que a marginalização pode ser superada reiterando a imagem de agente ambiental.

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Publicado

09-09-2012

Como Citar

GUTBERLET, J.; JAYME, B. de O.; BLANK. A HISTÓRIA DO MEU ROSTO: COMO AGENTES AMBIENTAIS PERCEBEM A ESTIGMATIZAÇÃO (RE)PRODUZIDA PELO DISCURSO. Geografia em Questão, [S. l.], v. 5, n. 2, 2012. DOI: 10.48075/geoq.v5i2.5460. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/5460. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos