IDEALISMO E MATERIALISMO, GEOGRAFIA CRÍTICA E A CONCEPÇÃO DA ABSTRAÇÃO ESPACIAL

Autores

  • José Arnaldo dos Santos Ribeiro Junior

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v6i2.8129
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CAPES

Resumo

propõe discutir a concepção de se pensar o espaço como abstração. A tese da abstração espacial é defendida por intelectuais (VITTE; SILVEIRA, 2011; ALFREDO, 2010a; 2010b) que julgam errônea a assimilação do espaço enquanto materialidade. Buscando estabelecer um dialogo com os intelectuais que defendem a tese supracitada, recupera-se a construção onto-epistemológica da Geografia Crítica com o fito de mostrar como teóricos dessa corrente (Lacoste, Harvey, Milton Santos, Quaini) atestaram a primazia ontológica da materialidade do espaço. Dessa forma, os geógrafos críticos fundamentaram-se no materialismo marxiano. Para entender a incorporação do materialismo marxiano na Geografia, recuamos na história com o desígnio de compreender quais as diferenças existentes entre o materialismo de Marx em relação ao de Feuerbach. Assim, escolhemos a obra “Ludwig Feuerbach e o fim da Filosofia Clássica Alemã” de Engels porque ela apresenta uma cosmovisão materialista da história mais evoluída do que “A Ideologia Alemã”, principalmente porque Engels tinha conhecimento da química de Justus Liebig e da Teoria da Evolução de Darwin. Deste modo, retomamos o confronto entre idealismo e materialismo para sustentar a nossa tese de que a abstração espacial representa objetivamente um retorno ao idealismo, especialmente aos filósofos Kant e Hegel.

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Publicado

17-09-2013

Como Citar

RIBEIRO JUNIOR, J. A. dos S. IDEALISMO E MATERIALISMO, GEOGRAFIA CRÍTICA E A CONCEPÇÃO DA ABSTRAÇÃO ESPACIAL. Geografia em Questão, [S. l.], v. 6, n. 2, 2013. DOI: 10.48075/geoq.v6i2.8129. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/8129. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos