A Exploração Ervateira no Extremo Norte do Alto Paraná: a Poderosa Companhia Matte Larangeira

Abstract

A exploração extrativa dos ervais silvestres no extremo norte da região alto paranaense foi definitivamente controlada pelo Brasil após a Guerra do Paraguai. Nesta área, a Companhia Matte Larangeira foi uma das empresas mais poderosas que se desenvolveu até conseguir alcance transnacional apoiada pela poderosa elite financeira do Banco Rio Grande e Mato Grosso e outro selo da sua atividade suportada pela empresa de Mendes e Gonçalves em Buenos Aires. A empresa realizou comércio em uma ampla área geográfica transfronteiriça e "monopolizando" as licenças de extração ervateira renovada a cada dez anos, mas viveu com o problema da ocupação "ilegal" de terra por pequenos e médios extrativistas de erva-mate que eles se opuseram à sua atividade ao monopólio do sistema extrativista das grandes empresas. Esta contradição originou conflitos permanentes desde a primeira utilização dos mensúes crioulos contratados em Posadas e Encarnación, bem como mão de obra indígena, que constituía o apoio para garantir a continuidade do processo de extração, enquanto que os operadores "ilegais" que normalmente fazia com os seus próprios meios e sem pagar direito de aluguel.