La Explotación Yerbatera en el Extremo Norte del Alto Paraná: la Poderosa Compañía Matte Larangeira
Palavras-chave:
Yerba Mate, Empresas, Alto Paraná.Resumo
La explotación extractiva de los yerbales silvestres en el extremo norte de la región alto paranaense estuvo controlada definitivamente por Brasil luego de la Guerra de la Triple Alianza. En ese ámbito, la Compañía Matte Larangeira fue una de las más poderosas empresas que se desenvolvieron hasta lograr un alcance trasnacional apoyada en la poderosa élite financiera del Banco Rio Grande e Mato Grosso y otra impronta de su actividad sustentada en la actividad comercial de Francisco Mendes y Gonçalves en Buenos Aires. La empresa sostuvo un comercio sobre un espacio geográfico transfronterizo amplio y “monopolizó” la extracción yerbatera con permisos de arrendamientos renovados cada diez años pero convivió con el problema de la ocupación “ilegal” de tierras por parte de pequeños y medianos extractores de yerba mate que oponían con su actividad el monopolio del sistema extractivista por las grandes compañías yerbateras. Esa contradicción suscitó permanentes conflictos ya que las primeras se valían del trabajo a destajo tanto de los mensúes criollos contratados en Posadas y Encarnación así como de la mano de obra indígena, las cuales constituían el sustento para asegurar la continuidad del proceso extractivo mientras que los explotadores “ilegales” lo hacían generalmente con sus propios medios y sin pagar derechos de arriendo.
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