ANÁLISE DAS POLÍTICAS DE SAÚDE PARA CONTER DOENÇA DE IMUNODEFICIÊNCIA EM MUNICÍPIOS PERNAMBUCANOS
DOI:
https://doi.org/10.48075/vscs.v10i1.33104Resumo
O objetivo deste artigo é analisar a gestão da Política Pública de Saúde em municípios pernambucanos no contexto do controle de doenças imunodeficientes, com ênfase na sua relação com o fenômeno migratório. Especificamente, investiga-se como as secretarias de saúde dos municípios de Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Igarassu, Petrolina e Tamandaré, em Pernambuco, geriram a evolução da epidemia de HIV. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, de natureza descritiva, e utilizou-se da pesquisa de campo como método. Os resultados indicam que, apesar da evolução da epidemia, o orçamento destinado à saúde nos municípios analisados não acompanhou o crescimento da demanda. Embora a gestão reconheça a gravidade da epidemia, as falhas humanas relacionadas à prevenção, educação e cultura são apontadas como fatores primordiais para o descontrole da doença, agravados pela restrição orçamentária, o que limita a efetividade das políticas públicas. Além disso, foram identificados desafios na utilização eficiente dos recursos destinados à prevenção do HIV, evidenciando dificuldades de compreensão e implementação por parte dos gestores.