FORMAÇÃO E INSERÇÃO LABORAL DE ENFERMEIROS: A ATUAÇÃO NA DOCÊNCIA COMO POSSIBILIDADE
DOI :
https://doi.org/10.48075/vscs.v9i1.31666Résumé
Objetivo: Identificar o perfil dos enfermeiros do estado do Paraná quanto à formação, inserção e atuação profissional, contemplando a atuação na docência e identificar quantos são licenciados em Enfermagem. Método: Pesquisa exploratória, com enfoque quantitativo. Coleta por instrumento on-line assíncrono. Resultados: 1550 participantes, 1.346 (86,84%), são do sexo feminino, 630 (40,65%), com idade entre 26 a 35 anos. 994 (64,13%) concluíram a graduação no período de 2011 a 2015, majoritariamente em instituição privada e 1.544 (99,6%) na modalidade presencial; 1.018 (65,68%) conseguiram trabalho em até seis meses após a conclusão da graduação; 633 (40,84%) com carteira assinada; 547 (35,29%) em serviços públicos; 680 (43,87%) têm um vínculo empregatício; 936 (60,39%) trabalham entre 31 e 40 horas por semana; 673 (43,42%) ganham entre um e três salários mínimos. 148 (9,54%) possuem vínculo com maior carga horária como professores, sendo 87 (5,61%) no ensino superior e 61 (3,93%) na educação profissional; 1.447 (93,35%) tiveram contato com conteúdos referentes à capacitação pedagógica, independente da licenciatura. Conclusão: A formação e inserção laboral explicitam fragilidades, logo obstaculizam a valorização profissional. Conteúdos pedagógicos, independente da licenciatura, foram vivenciados, seguindo as orientações legais. O exercício da docência requer formação específica para promover processos educativos intencionais e metódicos.