Psicosfera e tecnosfera

Dinâmicas socioespaciais e transformações fronteiriças nas cordilheiras del Amambay(PY) e Aral Moreira(BR)

Autores

  • Edevagno Pereira da Silva
  • Alexandre Bergamin Vieira

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v18i02.36591

Resumo

A avaliação das fronteiras globais desvenda complexidades que vão além da simples delimitação de território, abrangendo elementos significativos das dinâmicas sociais e econômicas. Este trabalho se concentra nas Cordilheiras del Amambay, localizadas na divisa entre Aral Moreira (Brasil) e Colônia Nueva Virginia (Paraguai). A região em discussão é notável pela sua beleza geográfica e pela profundidade das mudanças geográficas, econômicas e sociais que ocorreram ao longo dos anos. O estudo utiliza o método "Espaço e Reprodução Social: práticas e representações" e investiga a conexão entre a psicoesfera e a tecnoesfera, A psicoesfera, que abarca o conjunto de convicções, costumes e sistemas simbólicos que influenciam as vivências culturais e a identidade, é dialogada em relação à tecnoesfera, que se refere aos elementos técnicos e materiais das atividades sociais. O estudo inclui um exame minucioso da expansão agrícola (tecnoesfera), econômica, demográfica e cultural (psicoesfera), além das políticas de integração implementadas pelo Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), e como essas políticas impactam a dependência financeira e as mudanças na fronteira. O estudo busca elucidar se as condições de desenvolvimento na zona de fronteira são objetivas ou são frutos de construções subjetivas vinculadas à situação social local. Este estudo auxilia na compreensão das dinâmicas de fronteira e suas consequências para as políticas de desenvolvimento e integração regional.

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Publicado

05-12-2025

Como Citar

PEREIRA DA SILVA, E.; BERGAMIN VIEIRA, A. Psicosfera e tecnosfera: Dinâmicas socioespaciais e transformações fronteiriças nas cordilheiras del Amambay(PY) e Aral Moreira(BR). Geografia em Questão, [S. l.], v. 18, n. 02, 2025. DOI: 10.48075/geoq.v18i02.36591. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/36591. Acesso em: 5 dez. 2025.