Mitigação e respostas de enfrentamento aos períodos de estiagem dos agricultores de Chapecó (Sc)

Autores

  • Kátia Spinelli Professora no Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI
  • Rosemy da Silva Nascimento Professora na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v14i02.22969
Agências de fomento

Palavras-chave:

estiagem, mitigação, agricultura

Resumo

Chapecó é um dos municípios de Santa Catarina mais afetados por danos socioeconômicos
decorrentes de períodos de estiagem. Os danos afetam sobretudo as atividades da agropecuária. Nesse
contexto, esta pesquisa objetivou identificar e analisar as medidas mitigatórias e as respostas de
enfrentamento utilizadas pelos agricultores antes, durante e após um período de estiagem em Chapecó
(SC). Para tal, utilizou-se a metodologia qualitativa com entrevistas semiestruturadas aplicadas em
instituições e agricultores, totalizando 21 pessoas entrevistadas. As instituições entrevistadas foram a
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), a Defesa Civil
regional e a Secretária do Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de
Chapecó. Diante das entrevistas realizadas, verificou-se que os agricultores utilizam medidas
mitigatórias e de enfrentamento à estiagem de maneira desigual. Alguns agricultores utilizam medidas
de enfrentamento suficientes, de acordo com a sua produção agropecuária, para absorver os impactos
da estiagem, tornando-os menos vulneráveis a esse perigo; no entanto, outros são incapazes de
absorver os danos e são mais vulneráveis aos períodos de estiagem. Tal diferença é demarcada por
fatores que interferem na aquisição e no uso das medidas mitigatórias entre os agricultores, como o
poder aquisitivo econômico e o acesso a recurso hídrico.

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Publicado

28-09-2021

Como Citar

SPINELLI, K.; NASCIMENTO, R. da S. Mitigação e respostas de enfrentamento aos períodos de estiagem dos agricultores de Chapecó (Sc). Geografia em Questão, [S. l.], v. 14, n. 2, 2021. DOI: 10.48075/geoq.v14i02.22969. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/22969. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos